Ao iniciar negócios relacionados a cozinhas industriais, restaurantes e bares, pode ser que as maiores preocupações do proprietário sejam o retorno financeiro do dinheiro investido, a difusão do estabelecimento entre os clientes e a garantia da qualidade de seus produtos. Entretanto, em estabelecimentos em que ocorra o uso de óleos vegetais e gorduras, é imprescindível pensar em maneiras de prevenir e saber como agir em casos de incêndio.

Em cozinhas industriais e redes de fastfood, a grande quantidade de óleos vegetais e gorduras pode, eventualmente, gerar um incêndio de classe K (relativo a “kitchen”, cozinha em inglês). Instintivamente, a reação mais comum diante de um incêndio é tentar apagá-lo utilizando apenas água, sem prestar a devida atenção ao tipo de incêndio em questão. Nesses casos, o conhecimento sobre como lidar com esse tipo de incêndio é fundamental, uma vez que a água pode ser um agente que irá prejudicar o combate ao incêndio devido a algumas propriedades físicas da água e do óleo, podendo ocasionar maiores danos e acidentes.

Assim como os extintores de classe A são adequados para materiais sólidos que, quando queimados, deixam resíduos, ou os extintores de classe B que são adequados para líquidos inflamáveis e os de classe C, adequados para materiais elétricos energizados, os incêndios de classe K possuem seu próprio agente extintor. Sendo assim, entra em cena um composto de agentes de base alcalina que, ao entrar em contato com o óleo ou gordura à alta temperatura, inicia-se uma reação de saponificação. Essa reação é responsável por gerar uma espécie de espuma que diminui a temperatura e vai abafando e contendo os vapores da queima, até cessar o fogo.

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Vale ressaltar que, apesar da eficácia dos extintores com agentes específicos para incêndios de classe K, as cozinhas, em geral, são lugares que apresentam outros riscos relacionados a incêndios, como, por exemplo, gás de cozinha. Dessa forma, se não for controlado rapidamente, pode ser que o incêndio tome proporções ainda maiores. Por esse motivo, é importante pensar em sistemas de prevenção para além do extintor convencional portátil, como é o caso de sistemas automáticos que detectam o calor da chama e agem rapidamente para conter o fogo.

Dessa forma, ao pensar em abrir um negócio relacionado à área alimentar, como cozinhas industriais e fastfood, onde o uso de óleos vegetais e gorduras é muito grande, é importante que se tenha o conhecimento de que podem ocorrer incêndios de classe K e que há um tratamento específico para sua contenção. É importante que os colaboradores tomem conhecimento dessa especificidade e estejam preparados para evitar maiores acidentes.

Referências:
[1] Sistemas de prevenção de incêndio são essenciais em restaurantes – Notícias e Atualidades – Exame
[2] O ABC do extintor – As classes de fogo ABC.. DEFK? – Munhoz Extintores
[3] Como apagar fogo em óleo de cozinha. Apagar fogo em óleo – Alunos Online (UOL)
[4] Extintor classe k – Sipec
[5] SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS EM COZINHAS INDUSTRIAIS – Cozil

Nathan Zanetti, estudante de engenharia química na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, atuou como pesquisador na Universidade de Hasselt, na Bélgica e atualmente desenvolve a função de estagiário na Munhoz Extintores.

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